Às vezes, me desespero quando
penso em ti
Só sei que tudo que sinto não
posso evitar
Que você, um dia, certamente,
virá aqui
Para em seus tão gélidos braços
me levar
Tento dormir, esquecer-te, anular-te,
enfim
Porém, quanto mais vigorosamente tento
Mais você insiste, se faz
presente assim
E já não te tiro mais de meu
pensamento
Sei que vens impassível, só não
sei dizer quando
Passo, então, os dias e as horas
a contar
Sigo sempre angustiado, te
esperando
Sem saber, por fim, o que será de
minha sorte
Suplicando para que diminuas meu
pesar
Quando no colo me levar, tão
temível morte
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