Gilda, minha mãe

Se algum dia pudesse eu fazer

Tudo aquilo para agradecer

Os momentos de todo cuidado

Cada carinho, beijo, abraço

Se conseguisse eu, então, falar

De sua capacidade de amar

Para expressar toda gratidão

E o amor que há no coração

Com tanto amor e alegria

Queria que tudo que fizesse

Quanto no meu coração coubesse

Pudesse retribuir um dia

Por incontáveis noites e manhães

Como te amo, Gilda, minha mãe.

Soneto de Amor

O brilho no teu sorriso é meu guia
Na terrível escuridão do dia-a-dia
E ainda que muito a vida me pese
Tudo passa quando toco a sua pele

Cada gesto, cada toque, cada olhar
Me encanta, ensina o que é amar
Sei que a vida é dádiva completa
Quando em meu peito tu repousas bela

Quando já não mais conseguir enganar
E em seus gélidos braços me pegar
A tão inescapável Morte insana

Me fixarei, ó meu amor, em teu olhar
Sentindo teu coração firme a pulsar
Meu suspiro final darei: "Fabiana"