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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Soneto do Exílio

Soneto do Exílio

Por vezes fico a pensar, então, nela
Ah, cidade sorriso, sempre tão bela
Nas ruas e esquinas, seu povo contente
Suas paisagens, mais que um presente

Não sei se um dia volto para casa
Sei que sinto no peito dor que arrasa
Não importa se há grande contingente
Sei que nada parece niteroiense

Tristeza profunda, longo exílio,
Distância traz à mente cores fortes
Lembrança de uma vida com meus consortes

Que deveras me pesa o espírito
Saudade dessa pequena rica jóia
Sempre bela terra de araribóia

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