Soneto do Exílio
Por
vezes fico a pensar, então, nela
Ah, cidade
sorriso, sempre tão bela
Nas ruas e
esquinas, seu povo contente
Suas
paisagens, mais que um presente
Não sei se um
dia volto para casa
Sei que sinto
no peito dor que arrasa
Não importa se
há grande contingente
Sei que nada
parece niteroiense
Tristeza
profunda, longo exílio,
Distância traz
à mente cores fortes
Lembrança de
uma vida com meus consortes
Que deveras me
pesa o espírito
Saudade dessa
pequena rica jóia
Sempre bela
terra de araribóia
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